Amunam leva roda de leitura para praças

De posse de livros com histórias infantis, meninos e meninas se revezam contando histórias e dando muita gargalhada à sombra de árvores.

Adolescentes da Amunam levam solidariedade

crianças e adolescentes do Projeto Dando a Volta por Cima da Associação das Mulheres de Nazaré da Mata visitaram o Abrigo Domingos de Azevedo Irmã Guerra.

Coração Nazareno realiza show em festival

O Maracatu Coração Nazareno, idealizado e organizado pela Associação das Mulheres de Nazaré da Mata, abriu o Festival Camará, em Camaragibe.

Grupos da Amunam se apresenta em polo junino

A Quadrilha Junina, composta por crianças e adolescentes do Projeto Dando a Volta por Cima abriu a festa no polo Circo do Forró, mostrando a todo o público presente todas as suas cores, animação e desenvoltura.

Anvisa emite alerta sobre uso do formol e ácido glioxílico em cabelos


 

Produtos para alisar o cabelo que contêm formol ou ácido glioxílico podem oferecer riscos graves à saúde. A Anvisa, Agência Nacional de Vigilância Sanitária, emitiu um alerta sobre os perigos dessas substâncias, que podem causar queimaduras no couro cabeludo, reações alérgicas e dificuldades respiratórias.Descrição: https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1649965&o=nodeDescrição: https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1649965&o=node

O uso de formol em cosméticos é proibido no país, sendo permitido apenas em baixa concentração, como conservante ou fortalecedor de unhas. A Anvisa destaca que adicionar formol a produtos é uma infração sanitária grave e pode configurar crime hediondo.

Já o ácido glioxílico, também vetado para alisamentos, pode liberar gases tóxicos quando aquecido.

Além dos efeitos à saúde, esses produtos podem provocar danos aos fios, como quebra, ressecamento e desalinhamento da fibra capilar. Mesmo com todos esses riscos, eles ainda são vendidos em salões, no comércio informal e em plataformas online, muitas vezes sem registro.

Por isso, a Anvisa orienta que a população evite produtos sem rótulo, vendidos em marketplaces não confiáveis ou com promessas exageradas.

Também é importante verificar se o alisante tem registro na agência por meio do site da Anvisa.

Fonte: Rádio Agência.

Se petróleo seguir caindo, preço da gasolina e do diesel pode diminuir mais, diz Alexandre Silveira


 

Se o preço do barril de petróleo continuar em queda no mercado internacional, o preço da gasolina e do diesel pode cair mais nas próximas semanas, afirmou o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, nesta segunda-feira na Cúpula de Líderes do Brics, no Rio de Janeiro.

Com a queda do Brent, se manter como está hoje, há uma real possibilidade de, nas próximas semanas, a gente ter mais redução no preço da gasolina e do diesel. Nós estávamos muito apreensivos, naturalmente, com essa guerra entre Israel e Irã _ afirmou ele.

O ministro não comentou a ameaça feita pelo presidente Donald Trump de taxar em mais 10% países alinhados ao Brics, como o republicano declarou também nesta segunda-feira por meio de sua rede social TruthSocial.

Silveira comentou a afirmação feita pela presidente da Petrobras, Magda Chambriard, no último sábado, sobre a companhia estar avaliando vender o polo de produção Bahia Terra, na bacia do Recôncavo Baiano. Ela explicou que se trata de um ativo que faz sentido manter quando o petróleo tem cotação de US$ 100 por barril. Portanto, no patamar atual, de aproximadamente US$ 60/barril, não seria rentável.

_ É uma companhia de capital aberto. Portanto, o governo tem naturalmente uma grande inserção ou poder de decisão no conselho da Petrobras, mas ela não intervém naquilo que a sua diretoria executiva propõe.

Ele explicou que deve ser ainda uma posição inicial e que, quando chegar ao conselho da estatal, o governo avaliará se, por parte do controlador, essa é uma decisão acertada ou não.

Silveira destacou que nada está descartado em relação a Petrobras, mas indiretamente criticou a possibilidade de venda do ativo, que já chegou a ser iniciada, mas o processo acabou sendo suspenso.

O ministro disse que a privatização da Refinaria de Mataripe (Rlam) pelo governo do ex-presidente Jair Bolsonaro "fez muito mal ao povo da Bahia e ao povo de Sergipe":

_O combustível ali está mais caro que no resto do Brasil, o que quer dizer que segurança de suprimento muitas vezes deve ser feita por uma empresa nacional.

A Refinaria de Mataripe foi comprada pelo Mubadala, fundo soberano de Abu Dhabi, em 2021, passando a ser operada como Acelen.

Fonte: Folha de Pernambuco.

Anvisa proíbe marca de azeite e recolhe lotes de molho e polpa de fruta


 

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou o recolhimento de lotes de polpa de frutas, champignon em conserva e molho de alho de três marcas diferentes, por apresentarem resultados insatisfatórios em laudos emitidos por laboratórios públicos.

Além disso, foi identificada a comercialização de um azeite de origem desconhecida e fora dos padrões estabelecidos, com ordem pela apreensão e suspensão total da vendas.

As medidas sanitárias constam em uma resolução publicada nesta segunda-feira (7), no Diário Oficial da União (DOU).

A polpa de fruta de morango da marca De Marchi teve o lote 09437-181 (com validade até 01/11/2026) recolhido, após o resultado inconsistente no ensaio pesquisa de matérias estranhas, conforme laudo de análise emitido pelo Laboratório Central de Saúde Pública de Santa Catarina (Lacen/SC).

Também por resultado insatisfatório sobre quantidade de dióxido de enxofre acima do limite permitido, a Anvisa pediu o recolhimento de um lote do Champignon inteiro em conserva, da marca Imperador, fabricado pela Indústria e Comércio Nobre. O lote em questão é o 241023CHI, com data de validade de 10/2026. O laudo foi emitido pelo Lacen-DF.

O molho de alho da marca Qualitá, fabricado pela Sakura Nakaya Alimentos, também teve um lote recolhido, por resultado insatisfatório no ensaio de pesquisa quantitativa de dióxido de enxofre, que se encontra acima do limite permitido, conforme laudo também emitido pelo Lacen-DF. A medida abrange o lote 29, com data de validade de 01/2026.

No caso do azeite extravirgem da marca Vale dos Vinhedos, a determinação da Anvisa é pela apreensão total e proibição da comercialização, distribuição, fabricação, importação, propaganda e uso.

Além do produto ter origem desconhecida, segundo a agência, o laudo de análise apresentou resultado insatisfatório, estando em desacordo com os padrões estabelecidos pela legislação vigente nos ensaios de rotulagem e físico-químico.

A Intralogística Distribuidora Concept, responsável pelo produto, consta com Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) suspenso por inconsistência nos registros da Receita Federal.

A reportagem busca contato com as marcas citadas para obter um posicionamento e incluir na matéria.

Fonte: diário de Pernambuco.

CNU 2025: pedidos de isenção da taxa de inscrição vão até terça-feira


 

As pessoas interessadas em pedir isenção da taxa de inscrição para a segunda edição do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) devem fazer a solicitação até 23h59 desta terça-feira (8), no horário de Brasília.

A taxa única é de R$ 70 para os cargos de nível médio e superior e deve ser paga até o dia 21 de julho. 

O pedido de gratuidade deve ser feito online, no momento da inscrição, exclusivamente no sistema da Fundação Getulio Vargas, banca examinadora do certame, com login único da conta no portal do governo federal, o Gov.br.

O endereço eletrônico é o mesmo para anexar a documentação que comprove as situações que dão direito à gratuidade da taxa de inscrição.

Quem tem direito

De acordo com as condições previstas no edital do CNU 2025, têm direito à isenção da taxa as pessoas que:

  • têm inscrição ativa no Cadastro Único para Programas Sociais do governo federal (CadÚnico);
  • comprovem ser doador de medula óssea em entidades reconhecidas pelo Ministério da Saúde;
  • são bolsistas do Programa Universidade para Todos (Prouni) do Ministério da Educação;
  • têm o curso superior financiado pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

O candidato que prestar declarações falsas será excluído do concurso, em qualquer fase, e responderá legalmente pelo ato.

A participação anterior em programas sociais ou isenção em outros concursos não garante isenção automática no segundo CNU. 

Documentação
A retificação do edital do chamado Enem dos Concursos, publicada na quinta-feira (3), dispensa os inscritos no CadÚnico de preencherem o Número de Identificação Social (NIS) no momento de solicitar a isenção da taxa.

Os candidatos que são ou tenham sido bolsistas do Prouni ou receberam financiamento do Fies devem indicar a opção de solicitação correspondente a essa modalidade no sistema de inscrição.

No caso de doador voluntário de medula óssea, o candidato deverá fazer upload da documentação que comprove a situação declarada: o documento de identidade com foto; o comprovante da doação, com data da coleta e de emissão do documento, assinatura da pessoa responsável pelo órgão emissor; com nome legível de quem assina; ou apresentar a certidão ou cartão de doador voluntário de medula óssea, expedidos por entidades reconhecidas pelo Ministério da Saúde.

Somente serão aceitos arquivos no formato JPG, JPEG, PNG e PDF, no tamanho máximo de 5MB. A organização do certame avisa que não serão aceitos documentos enviados por fax, correio eletrônico, meio postal, entregues pessoalmente na sede da FGV ou no dia da aplicação das provas.

Resultados
A simples solicitação não garante a isenção. Todos os pedidos passarão por análise da Fundação Getulio Vargas (FGV).

A FGV consultará os órgãos gestores do CadÚnico, do Prouni e do Fies, além do Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome).

Os resultados preliminares de todos os pedidos serão divulgados no dia 10 de julho, no site do concurso.

Em caso de indeferimento, o candidato poderá entrar com recurso contra a decisão em dois dias úteis após a divulgação. O resultado final dos recursos está previsto para 18 de julho.

CNU 2025

A segunda edição do CPNU oferece 3.652 vagas para 32 órgãos, com provas aplicadas em dois dias – a primeira fase, de questões objetivas, em outubro; e a segunda, as dissertativas, em dezembro, apenas para os aprovados na etapa anterior.

Os cargos serão agrupados em nove blocos temáticos, com a possibilidade do candidato se inscrever para diferentes cargos dentro do mesmo bloco e definição de sua lista de preferência pelas vagas.

Fonte: Folha de Pernambuco.

Brics condenam ataques contra Irã em Declaração Final da cúpula no Rio


 

O Brics condenou diretamente, pela primeira vez, os ataques contra o Irã, na Declaração Final da 17ª Reunião de Cúpula do grupo, divulgada, neste domingo (6), no Rio de Janeiro. Mesmo sem mencionar os responsáveis pelos bombardeios, Israel e Estados Unidos, o texto representa uma mudança de tom do grupo, que teve a questão iraniana como um dos impasses do encontro de líderes neste ano.

"Condenamos os ataques militares contra a República Islâmica do Irã desde 13 de junho de 2025, que constituem uma violação do direito internacional e da Carta das Nações Unidas, e expressamos profunda preocupação com a subsequente escalada da situação de segurança no Oriente Médio", diz o documento.

A declaração difere da primeira manifestação do bloco sobre o conflito, publicada 11 dias após o início da guerra de 12 dias. Naquela declaração, o Brics apenas expressava “profunda preocupação” com os ataques, sem condená-los diretamente.

Apesar disso, a manifestação anterior já destacava que os bombardeios de Israel violavam o direito internacional e a Carta das Nações Unidas (ONU) em especial, os ataques contra instalações nucleares do Irã.

Na Declaração do Rio de Janeiro, principal documento do Brics sob a presidência do Brasil, o grupo agora condena diretamente a agressão contra Teerã, apesar de não citar Israel ou EUA. Tel Aviv e Washington atacaram o Irã sem consultar o Conselho de Segurança da ONU, conforme determina o direito internacional. A Carta da ONU determina que qualquer ação militar contra um país precisa de aprovação do Conselho de Segurança.

O professor de relações internacionais da Universidade Federal do ABC paulista (UFABC), Mohammed Nadir, avaliou à Agência Brasil que houve uma mudança de tom na declaração do Brics, que traz mais firmeza e determinação em condenar a ação de Israel e EUA.

"Nota-se uma variação no tom e na forma, marcado pela firmeza em tomar atitude política e condenar EUA e sua aliada Israel. A presença de membros dentro dos Brics que são aliados dos EUA e Israel não coibiu o BRICs a condenar os ataques", disse o especialista.

Segundo Nadir, a nova declaração dá uma ideia de coesão dentro do Brics. "Também mostra a força da China e da Rússia, que seguramente influenciaram a formulação da declaração condenatória", completou.

Para o especialista em Oriente Médio, a China entende que o ataque dos EUA ao Irã visa indiretamente a ela própria. "A China sabe que calar-se não é uma boa estratégia perante um ataque contra um membro aliado que é Irã. O silêncio da China poderia ser interpretado como fraqueza", completou.

A Declaração do Rio de Janeiro ainda condenou os ataques contra infraestruturas civis e “instalações nucleares pacíficas” do Irã, sob “totais salvaguardas da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), em violação ao direito internacional e a resoluções pertinentes da AIEA”.

Ataques militares contra usinas nucleares são proibidos pelo direito internacional, por representar grave risco de contaminação de radiação no ambiente. “Exortamos o Conselho de Segurança das Nações Unidas a se ocupar desta questão”, completou o documento.

Condenado por Rússia, Brasil e China, o ataque contra o Irã foi apoiado ou relativizado pelas potências ocidentais, especialmente França, Alemanha e Reino Unido.

A Índia, país com relações próximas à Israel e aos EUA, até então tinha se limitado a manifestar “preocupação” com o ataque contra o Irã, mas não havia condenado a ação militar contra Teerã. Agora, na Declaração do Rio, o governo indiano se junta aos demais Brics em uma condenação dos ataques contra o Irã.

O documento final do Brics tem uma seção dedicada aos conflitos armados no mundo, intitulado de “Promovendo a Paz, a Segurança e a Estabilidade Internacionais”. O grupo expressa preocupação com as guerras em curso, citando, entre outros, o conflito na Palestina, no Sudão, na Ucrânia, no Líbano, entre outros, incluindo a instabilidade no Norte da África.

O Brics é um bloco que reúne representantes de 11 países membros permanentes: Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Irã, Arábia Saudita, Egito, Etiópia, Emirados Árabes Unidos e Indonésia.

Também participam os países parceiros: Belarus, Bolívia, Cazaquistão, Tailândia, Cuba, Uganda, Malásia, Nigéria, Vietnã e Uzbequistão.

Os 11 países representam 39% da economia mundial, 48,5% da população do planeta e 23% do comércio global. Em 2024, países do Brics receberam 36% de tudo que foi exportado pelo Brasil, enquanto nós compramos desses países 34% do total do que importamos.

Fonte: Diário de Pernambuco.

De bancos a impostos: saiba como negociar dívidas e limpar seu nome


 

Mais de 19 mil pernambucanos já negociaram quase 28 mil dívidas no mutirão da Serasa, que foi prorrogado até 11 de julho, enquanto a Prefeitura do Recife lançou o programa Fique em Dia, oferecendo descontos de até 90% em débitos municipais, e o governo do estado está com o programa Zero Dívida 2.0, com descontos de até 100% para os débitos estaduais.

Ao Diario, a especialista em finanças Mariana Banja aponta que, diante do endividamento que atinge 78,4% das famílias no país e mais de 80% das famílias recifenses, planejar o orçamento e priorizar dívidas mais graves são as chaves para sair do vermelho.

Mariana explica que negociar dívidas exige conhecer a motivação do endividamento e avaliar se as parcelas cabem no orçamento. “Entender se a dívida veio de uma emergência, de descontrole ou de um orçamento já apertado é essencial para fechar acordos que realmente serão cumpridos. Senão, a pessoa volta a se enrolar no primeiro mês”, explica.

Além disso, a especialista recomenda priorizar dívidas com maior impacto na vida do consumidor, como aquelas que colocam em risco bens como casa ou carro, ou dívidas com juros mais altos, como cartão de crédito e cheque especial. “É preciso também evitar a armadilha do ‘dinheiro fácil’. Não existe crédito barato no Brasil. A pessoa deve fechar o orçamento no positivo, criar reserva de emergência e ter atenção constante aos gastos para não cair novamente no vermelho”, alertou.

Para quem não consegue aproveitar os atuais programas de renegociação, a orientação é continuar organizando as finanças e ficar atento a novas oportunidades. Segundo Mariana, a boa gestão do orçamento passa também por conhecer e acessar políticas públicas que possam ajudar a complementar a renda ou aliviar despesas, principalmente para famílias de baixa renda.

O mutirão Desbanca, da Serasa, permite a negociação de dívidas com instituições financeiras até o próximo dia 11. É possível obter descontos de até 97% e dividir em parcelas a partir de R$ 9,90. Segundo a Serasa, são mais de 40 instituições parceiras e mais de 400 milhões de ofertas de renegociação.

É possível acessar o serviço por meio do atendimento telefônico gratuito, no 0800-040762, das 09h às 19h; do site Serasa Limpa Nome; pelo aplicativo da Serasa e pelo WhatsApp, no número (11) 99575-2096. Presencialmente, o atendimento é feito nas agências dos Correios, mas, de acordo com a Serasa, taxas são aplicáveis nesta modalidade.

 Fique em Dia

O programa da Prefeitura do Recife está disponível até o dia 25 deste mês e oferece descontos de até 90% em juros, multas e dívidas com o município até 31 de dezembro de 2024. Também é possível parcelar em até 96 vezes, porém quanto maior o número de parcelas, menor o percentual de desconto - o valor máximo de desconto (90%), por exemplo, é para pagamentos à vista.

O benefício vale para impostos com o IPTU e ISS, além de outras taxas municipais. A negociação está sendo feita pelo portal Recife em Dia ou de forma presencial no prédio da prefeitura, no Cais do Apolo, 925, Bairro do Recife, das 8h às 15h.

 Dívida Zero 2.0

O Governo de Pernambuco oferece até 28 de novembro descontos de até 100% nos juros e multas para pagamento à vista das dívidas com a Secretaria da Fazenda estadual realizadas até 31 de dezembro de 2024. Para pagamento dividido, pode-se pagar em até 120 vezes.

É possível negociar débitos com tributos como ICMS, IPVA, ICD (Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação) e a Taxa de Prevenção e Combate a Incêndios. A adesão ao programa Dívida Zero 2.0 deve ser feita pelo Portal de Atendimento ao Contribuinte ou de forma presencial nas Agências da Receita Estadual (AREs) ou nos postos do Expresso Cidadão localizados no Shopping RioMar (Recife), em Carpina e em Vitória de Santo Antão.

Fonte: Diário de Pernambuco.

Deputados são contra fim da jornada 6x1 e concordam em subir faixa de isenção do IR, diz Quaest


 

A maioria dos deputados é contra o fim da jornada 6x1 (70%) e é favorável (88%) à elevação da faixa de isenção do imposto de renda. É o que aponta pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira, 2.

O levantamento mostra um recuo dos parlamentares, especialmente em relação à pauta da escala de trabalho, já que aproximadamente 41% deles (210 dos 513) assinaram a proposta de emenda à Constituição que trata do tema, de autoria da deputada Erika Hilton (PSOL-SP).

A pesquisa Genial/Quaest ouviu 203 dos 513 deputados entre 7 de maio e 30 de junho e tem 4,5 pontos porcentuais de margem de erro para mais ou para menos.

Entre os deputados ouvidos, 70% dos deputados são contra o fim da jornada 6x1, 22% deles são a favor e 8% não sabem ou não responderam.

Esse tema ganhou tração especial no final do ano passado, quando ativistas de esquerda se organizaram nas redes sociais e nas ruas pedindo a aprovação da PEC da deputada Erika Hilton. Com a pressão, deputados do Centrão aderiram, mas a poeira baixou nos meses seguintes.

Em fevereiro deste ano a PEC foi enfim protocolada e, em maio, foi instalada uma subcomissão para discutir o tema.

Já sobre a elevação de faixa de isenção do Imposto de Renda, a adesão é alta. A pesquisa mostra que 88% dos deputados são a favor, ante 5% de parlamentares contra e 7% que não sabem ou não responderam.

Há alta adesão de deputados também à exploração do petróleo na Amazônia, tema que tem a oposição da ministra do Meio Ambiente do governo, Marina Silva, e para o aumento das penas para roubos. Nesses dois casos, respectivamente, 88% e 76% dos deputados são a favor, 10% e 16% são contra e 7% e 8% não sabem ou não responderam.

Do outro lado, há alta rejeição à exclusão das verbas do Judiciário do limite de gastos e o projeto de lei que regulamenta os supersalários.

Apenas 15% dizem ser a favor do projeto sobre o Judiciário, enquanto 70% são contra e 15% não sabem ou não responderam. Já o projeto dos supersalários tem o apoio de 32% dos entrevistados e a rejeição de 53%. Os que não sabem e não responderam são 15%.

Duas propostas são mais divisivas e estão tecnicamente empatadas dentro da margem de erro de 4,5 pontos porcentuais. São estas a PEC da Segurança Pública (42% a favor ante 42% contra), a elevação da taxa de IR para os super-ricos (44% ante 46% contra).

Os demais projetos elencados têm maioria favorável. São estes a inclusão de verbas indenizatórias no teto constitucional (48% ante 38%), nova política de ensino à distância (53% ante 35%), projeto de lei alternativo à anistia (54% ante 24%), proibição de apostas online por beneficiários de programas sociais (55% a 38%), segunda parte da reforma tributária (63% ante 29%) e o fim da reeleição para o executivo, e aumento dos mandatos (69% ante 20%).

Fonte: Diário de Pernambuco.

Congresso aprova MP do Fundo social que pode fazer governo arrecadar R$ 20 bi com pré-sal


 

Numa vitória para o governo, o Senado aprovou nesta terça-feira, 1°, o projeto da medida provisória do Fundo Social (MP 1291/2025), incluindo a permissão para que o governo leiloe petróleo e gás excedentes do pré-sal - com um potencial de arrecadação de até R$ 20 bilhões.

O texto, que já havia sido aprovado pela Câmara, precisa ser sancionado até quinta-feira, 3, para não perder a validade. O governo estima que as alterações não causarão impacto fiscal.

A proposta principal foi aprovada por votação simbólica - sem registro individual -, mas com manifestações contrárias de Rogério Marinho (PL-RN), Flávio Bolsonaro (PL-RJ), Damares Alves (Republicanos-DF), Marcos Rogério (PL-RO), Izalci (PL-DF), Jaime Bagattoli (PL-RO), Luiz Carlos Heinze (PP-RS) e Eduardo Girão (Novo-CE). O PL apresentou um requerimento para derrubar a possibilidade dos leilões dos excedentes do pré-sal, mas foi rejeitado por 37 a 17.

A MP atualiza o Fundo Social, criado em 2010 com o objetivo de transformar a receita da exploração de óleo e gás em recursos para o desenvolvimento social e regional.

A medida provisória determina que recursos do Fundo Social podem ser usados para financiar projetos de infraestrutura social, habitação popular e enfrentamento de calamidades públicas.

Antes, o dinheiro só podia ser aplicado em áreas como educação, cultura, esporte, saúde pública, ciência e tecnologia, meio ambiente e adaptação às mudanças climáticas. O Fundo Social é abastecido com recursos dos royalties do petróleo.

"Isso não é medida eleitoreira, não. É programa deste governo. Esse Fundo Social é para os mais pobres, para construir casas para o povo, investir em educação, não para entregar dinheiro para distribuição de lucros e dividendos para ricos fora do País", disse o líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (PT-AP), antes da votação.

Durante a tramitação em comissão, o relator, deputado José Priante (MDB-PA), incluiu um trecho para permitir que recursos do Fundo Social sejam considerados como uma das fontes do programa Minha Casa, Minha Vida, além de alterar o porcentual destinado para educação e saúde de 50% para 55%.

O texto também estabelece uma aplicação mínima regional, em 2025 e em 2026, dos recursos do Fundo Social para projetos de desenvolvimento de infraestrutura social e de habitação de interesse social: 30% no Nordeste, 15% no Norte e 10% no Centro- Oeste.

Conforme mostrou o Estadão/Broadcast, o texto da MP passou a incorporar o teor de um projeto de lei para permitir que a União possa alienar, de forma integral e via leilão, sua parcela de excedente em óleo de acordos de individualização da produção de petróleo e de gás natural em áreas não contratadas no pré-sal ou em áreas estratégicas.

O projeto incorporado chegou à Câmara no dia 28 de maio, com urgência constitucional. Inicialmente, foi aventado até que a proposta, que tem uma previsão de arrecadação de pelo menos R$ 15 bilhões, fosse considerada como alternativa para o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

No entanto, o governo sinalizou ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), que estava contando com o montante para as contas de 2025.

O líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), criticou a MP e afirmou que o governo "vende o jantar para comprar o almoço". "O governo quer vender campos de petróleo que deveriam ser recebidos de 10, 12, 15 anos com deságio, fazendo desconto para resolver problemas que o próprio governo criou", disse.

Fonte: Folha de Pernambuco.

Mais de 80% das cidades brasileiras sofreram desastres causados por chuvas em quatro anos


 

Oito em cada dez cidades brasileiras (83%) sofreram desastres relacionados com chuvas extremas entre o começo de 2020 e o fim de 2023, mais de três vezes mais do que na década de 1990, um salto que especialistas vinculam ao aquecimento global, segundo um estudo divulgado nesta terça-feira (1).

O número de eventos como inundações, marés altas e deslizamentos de terra após episódios de precipitações intensas passou de 2.335 para 7.539 entre os dois períodos, segundo relatório da Aliança Brasileira pela Cultura Oceânica, uma rede de órgãos privados e instituições públicas.

Esses números não incluem dados de 2024, quando o país registrou inundações sem precedentes na região Sul, bem como uma seca histórica, ambos eventos agravados pelas mudanças climáticas.

Os desastres causados por chuvas extremas afetaram, em média, 3,2 milhões de pessoas por ano no período 2020-2023, em comparação com cerca de 43.000 na década de 1990, um impacto humano 74 vezes maior.

“Esse aumento não apenas evidencia a frequência crescente, mas também a gravidade dos desastres climáticos relacionados com as chuvas", indicou Ronaldo Christofoletti, do Instituto do Mar da Universidade Federal de São Paulo, que participou do estudo. Os dados "reforçam a necessidade urgente de implementar medidas de prevenção e adaptação, visando a proteger as comunidades vulneráveis e mitigar os impactos desses eventos extremos", acrescentou.

As enchentes causaram prejuízos milionários ao país, principalmente na agricultura, que representou 47% das perdas, segundo o estudo. Em 2024, as enchentes e a seca impactaram a produção agrícola, elevando os preços dos alimentos e forçando o governo de Luiz Inácio Lula da Silva a tomar medidas para controlar a inflação.

O Brasil vai sediar em novembro, em Belém, a COP30, maior conferência contra as mudanças climáticas.

Fonte: Folha de Pernambuco.

Compesa suspende abastecimento de água em regiões da RMR e Zona da Mata


 

As fortes chuvas que atingem a Região Metropolitana do Recife (RMR) e o interior de Pernambuco nos últimos dias provocaram a paralisação do abastecimento de água em diferentes localidades. De acordo com a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), ao menos cinco unidades operacionais tiveram suas atividades suspensas ou reduzidas, afetando diretamente o fornecimento hídrico em regiões da RMR, Zona da Mata e Sertão.

Na Região Metropolitana, duas unidades foram afetadas. Em Camaragibe, a unidade que atende a comunidade de Vera Cruz está com as operações suspensas devido à baixa qualidade da água captada no manancial. A mesma situação ocorreu com a Estação de Tratamento de Água (ETA) Muribequinha, responsável pelo abastecimento do bairro de Muribeca, em Jaboatão dos Guararapes.

Na Zona da Mata, três localidades registraram paralisações. Em Macaparana, na Mata Norte, o sistema de abastecimento foi suspenso também por causa da deterioração da qualidade da água.

Já em Vitória de Santo Antão, a Estação Elevatória de Água Bruta Jussara está operando com vazão reduzida. O alto nível do manancial impede o pleno funcionamento dos equipamentos que compõem o sistema de bombeamento da cidade.

No Sertão, o município de Águas Belas teve sua estação de tratamento paralisada devido a uma obstrução na captação de água, dificultando a operação do sistema.

Segundo a Compesa, as interrupções no abastecimento ocorrem principalmente por três fatores: a má qualidade da água dos mananciais em decorrência das chuvas, riscos estruturais em estações localizadas em áreas de encosta e oscilações na rede elétrica, que comprometem o funcionamento dos equipamentos.

O órgão informou ainda que equipes foram mobilizadas para restabelecer os serviços de reabastecimento.

Fonte: Diário de Pernambuco.

Entenda a diferença entre ações do PSOL e do governo contra o projeto que derruba aumento do IOF


 

A ação que o governo federal entrou no Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar derrubar o projeto que anulou o decreto de aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) tem diferenças em relação a uma iniciativa do PSOL em relação ao mesmo tema.

Enquanto a Advocacia Geral da União (AGU) ingressou com pedido de constitucionalidade do decreto presidencial que alterou as alíquotas do tributo, o partido havia contestado a legalidade do projeto de decreto de legislativo que derrubou o mesmo decreto.

 

— A preocupação do presidente não é atacar um ato do Congresso. A preocupação do presidente não é, de forma direta, discutir com o Congresso. O que o presidente quer é que o Supremo aprecie uma atribuição que é que a Constituição lhe conferiu. E essa é a preocupação central que levou a Advocacia Geral da União a optar pela ação declaratória de constitucionalidade. A nossa preocupação é que o Supremo possa apreciar um pedido em favor do decreto do presidente, não necessariamente contra o ato do Congresso — afirmou o ministro da AGU, Jorge Messias.

Confira os principais pontos da ação:

 

Argumento central

AGU argumenta que o artigo 153 da Constituição estabelece que cabe privativamente à União instituir imposto sobre “operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários”. Por isso, pede a declaração de constitucionalidade do decreto presidencial nº 12.499/2025, que alterou as alíquotas do IOF.

 

Pedido de liminar

Na mesma ação, a Advocacia Geral da União requer o reconhecimento da inconstitucionalidade do decreto legislativo 176/2025, que suspendeu os efeitos do ato do Executivo sobre o tributo, em caráter liminar (decisão provisória) até que seja julgado o mérito da ação.

 

Alexandre de Moraes

O governo também pede que o ministro Alexandre de Moraes seja designado relator da ação com o argumento de que ele já está à frente de uma ação ingressada pelo PL que contesta o aumento do IOF.

 

Seperação dos poderes

A AGU alega na ação que o ato do Congresso Nacional violou os princípios da separação dos poderes e não observou os pressupostos jurídicos da prerrogativa de sustação de decretos presidenciais, como prevê o artigo 49 da Constituição.

 

Insegurança jurídica

A Advocacia Geral da União ainda levanta o risco de o projeto aprovado pelo Congresso criar insegurança jurídica. Isso porque o decreto presidencial de elevação do IOF vigorou entre maio e junho. Assim, cobranças do tributo com novas alíquotas provavelmente, segundo a AGU, serão contestados na Justiça.

Fonte: Folha de Pernambuco.

Aneel vai avaliar impacto de vetos na conta de luz após deputado acusar governo de distorção


 

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) irá elaborar um relatório sobre o possível impacto da derrubada dos vetos presidenciais à lei das eólicas offshore na tarifa de energia. O levantamento foi determinado após solicitação do deputado Thiago Flores (Republicanos-RO), que disse que o tema está sendo explorado politicamente pelo governo federal sem que haja clareza sobre os dados.

"Durante a discussão do projeto, não havia posição do governo sobre o dispositivo. Depois da derrubada do veto, o governo chamou para si a narrativa de que isso vai, necessariamente, acarretar em aumento de energia", disse o parlamentar.

O veto parcial derrubado (VET 3/2025) restabeleceu oito dos 24 dispositivos barrados anteriormente pelo Executivo no projeto que deu origem à Lei 15.097/2025, que estabelece o marco regulatório da geração de energia elétrica em alto-mar (offshore). A decisão foi tomada pelo Congresso Nacional há duas semanas.

Em resposta ao deputado na reunião da diretoria da Aneel, o diretor-geral Sandoval Feitosa disse que, entendendo ser atribuição do órgão atender demandas vindas do Executivo e Legislativo, determinou a elaboração do relatório. "Sempre que somos provocados pelos formuladores de políticas, nos manifestamos."

Conforme estimativas do governo, a derrubada do veto pode resultar em um impacto de até R$ 525 bilhões na conta de luz até 2040, com um acréscimo médio de R$ 35,1 bilhões por ano. A projeção é corroborada pela Frente Nacional dos Consumidores de Energia (FNCE), que também considera os efeitos da medida altamente onerosos para os consumidores.

Já o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), diz que há circulação de "números superestimados" que buscam distorcer fatos.

"O objetivo, lamentavelmente, parece ser um só: espalhar o pânico e a confusão entre os consumidores brasileiros, atribuindo ao Congresso Nacional a responsabilidade por um falso aumento da tarifa energética", disse na semana passada em discurso no Plenário.

Fonte: Folha de Pernambuco.

Rio Capibaribe atinge cota de alerta, diz Apac; Recife e mais duas cidades devem permanecer em atenção


 

Pela segunda vez em quatro dias, o Rio Capibaribe atingiu a cota de alerta, segundo o monitoramento hidrológico da Agência Pernambucana de Águas e Clima (APAC), divulgado na manhã desta terça (1°). A situação foi constatada na cidade de São Lourenço, no Grande Recife, e exige atenção para possível inundação também nos municípios do Recife e Camaragibe. No último sábado (28), as duas cidades ficaram em atenção porque o Capibaribe também atingiu a cota de alerta.

Ainda conforme divulgação da APAC, outros rios no Estado também atingiram cota de alerta. Confira:

  • Rio Duas Unas, no centro de Jaboatão, no Grande Recife. Jaboatão deve permanecer em atenção para uma possível inundação.
  • Rio Ipojuca, em Primavera, no Agreste do Estado. Além de Primavera, a cidade de Escada também está sob risco de possível inundação.
  • Rio Sirinhaém, em Barra de Guabiraba, na Zona da Mata Sul. Os municípios de Barra de Guabiraba e Cortês devem estar atentos para a possibilidade de inundação.

“A APAC e a Defesa Civil permanecem monitorando e podem modificar o aviso caso necessário”, informou o órgão.

Chuvas

A APAC divulgou, na tarde desta segunda (30), que a Região Metropolitana do Recife (RMR), e a Zona da Mata de Pernambuco, estavam em estado de observação para chuvas. De acordo com as informações da APAC, a previsão para esta terça (1°), é de que as chuvas continuem com intensidade moderada e pontualmente forte. A causa da instabilidade no tempo é um "distúrbio Ondulatório de Leste".

Fonte: Diário de Pernambuco.

Bandeira vermelha confirmada para julho: saiba como evitar o aumento da conta de energia


 

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou que, durante o mês de julho, a bandeira tarifária permanecerá vermelha no patamar 1. Com isso, a cobrança adicional de R$ 4,46 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos será mantida.

A medida impacta diretamente o valor final da conta de energia elétrica dos consumidores, despertando um alerta para o uso consciente da energia elétrica. A adoção de hábitos simples no dia a dia pode fazer grande diferença na conta de luz, ajudando a aliviar o orçamento familiar e colaborando com o meio ambiente.

Como evitar o aumento da conta de energia durante a bandeira vermelha

A Neoenergia Pernambuco, empresa que distribui energia elétrica para os 184 municípios do estado, recomenda algumas dicas práticas de economia de energia que podem ser aplicadas em qualquer residência, comércio ou indústria, como:

Iluminação:

  • Apague as luzes ao sair dos ambientes;
  • Prefira lâmpadas de LED, que são mais econômicas e duráveis;
  • Aproveite ao máximo a iluminação natural, abrindo janelas e cortinas durante o dia;
  • Instale sensores de presença em locais com pouca circulação, como corredores e áreas externas. 

Saúde dos eletrodomésticos:

  • Mantenha a geladeira sempre fechada e verifique se a borracha de vedação está em bom estado;
  • Mantenha filtros e serpentinas de ar-condicionado sempre limpos, melhorando a eficiência do aparelho;
  • Em computadores e notebooks, ative o modo de economia de energia;
  • Regule o termostato do ar-condicionado para temperaturas mais adequadas, evitando o excesso de consumo;
  • Opte por eletrodomésticos com selo Procel de eficiência energética, que indicam menor consumo;
  • Desligue aparelhos eletrônicos da tomada quando não estiverem em uso, pois o modo stand-by também consome energia;
  • Realize manutenções periódicas em instalações elétricas, garantindo segurança e eficiência no consumo.

Práticas sustentáveis e econômicas:

  • Evite colocar alimentos quentes na geladeira, pois isso força o motor a trabalhar mais;
  • Utilize ferro de passar roupas apenas quando for realmente necessário e aproveite para passar várias peças de uma vez;
  • No chuveiro elétrico, prefira a posição “verão” sempre que possível, reduzindo o consumo.

Fonte: Jornal do Commercio.

Ministério da Saúde amplia vacinação contra meningite para bebês de 1 ano; entenda


 

A vacinação contra meningite para bebês de um ano no Brasil será ampliada a partir de amanhã, 1º de julho. O esquema vacinal hoje envolve duas doses da vacina meningocócica C, aplicadas aos três e cinco meses de idade, e um reforço aos 12 meses. Agora, esse reforço será feito com a vacina meningocócica ACWY, que inclui uma proteção contra mais três tipos da bactéria que causa a doença.

A meningite é uma doença grave, muitas vezes fatal, que envolve a inflamação das meninges, membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. Ela pode ter diferentes causas, sendo mais comum as infecciosas por vírus, bactérias ou fungos.

As bacterianas e virais são as de maior importância devido à possibilidade de se disseminarem e causarem surtos. Em geral, a transmissão ocorre de pessoa para pessoa por meio das vias respiratórias, por gotículas e secreções do nariz e da garganta.

— Agora, o SUS garante ainda mais proteção contra as formas mais graves de meningite bacteriana. A vacina ACWY, antes aplicada apenas na adolescência, passa a ser ofertada também para crianças de até um ano. Isso reforça o compromisso do Ministério da Saúde com a proteção da população e o enfrentamento da doença — diz o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

A vacina ACWY já estava disponível no Programa Nacional de Imunizações (PNI) para adolescentes de 11 a 14 anos, em dose única ou como reforço, conforme o histórico vacinal. A ampliação do imunizante para ser usado também no reforço de 12 meses fez parte de uma nota técnica publicada no último dia 24.

De acordo com a pasta da Saúde, em 2025 o Brasil já registrou 4.406 casos confirmados de meningite, sendo 1.731 do tipo bacteriana, 1.584 viral e 1.091 por outras causas ou tipos não identificados.

As meningites bacterianas são mais frequentes no outono e inverno, enquanto as virais predominam na primavera e no verão. Causas não infecciosas envolvem casos de câncer (com metástase nas meninges), lúpus, reações a medicamentos, traumatismos cranianos ou cirurgias cerebrais.

Os sintomas podem variar a depender da causa da meningite. Os mais comuns, de acordo com o Hospital Albert Einstein, são febre alta; dor de cabeça intensa; rigidez no pescoço; sensibilidade à luz e vômitos.

Outras vacinas disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS) também previnem agentes infecciosos que podem causar meningite, como BCG, Penta e Pneumocócicas (10, 13 e 23-valente).

Fonte: Folha de Pernambuco.

Motta nega traição ao governo com derrubada do IOF


 

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), negou que o governo teria sido traído na votação que derrubou o decreto do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e disse ter comunicado ao Executivo que a elevação do tributo teria dificuldade de ser aprovada no Congresso Nacional. As declarações ocorreram por meio de um "reels" no Instagram, vídeo curto e editado, publicado na manhã desta segunda-feira (30).

Na peça, há um narrador que diz ser "fake" que o Congresso não olha para o povo e que o governo tenha sido pego de surpresa.

Motta, então, aparece no vídeo e afirma: "Primeiro, quem alimenta o nós contra eles acaba governando contra todos". Em seguida, mencionou os 383 votos favoráveis à derrubada do IOF "de deputado de esquerda e de direita" e afirmou que o tributo "afeta toda a cadeia econômica".

Motta continuou: "A polarização política no Brasil tem cansado muita gente, e agora querem criar a polarização social". O presidente da Câmara citou, na sequência, propostas de autoria do governo que foram aprovadas na mesma sessão da Câmara que sustou o decreto do IOF, como o consignado privado e a Medida Provisória do Fundo Social.

O parlamentar também disse que alertou o governo sobre "o barco em direção ao iceberg" e afirmou que não serve a nenhum partido. "Capitão que vê o barco indo em direção ao iceberg e não avisa não é leal, é cúmplice. E nós avisamos ao governo que essa matéria do IOF teria muita dificuldade de ser aprovada no Parlamento. O presidente de qualquer Poder não pode servir a um partido, ele tem que servir ao seu País", declarou.

O deputado afirmou ainda ser verdadeira a impressão de que atua como "morde e assopra" na Câmara. "Se uma ideia for ruim para o Brasil, eu vou morder. Mas se essa ideia for boa, eu vou assoprar, para que ela possa se espalhar por todo o País. Ser de centro não é ter ausência de posição. É ter ausência de preconceito", disse.

A Câmara derrubou o decreto na última quarta-feira, 25 de junho. Motta informou na noite anterior, na rede social X, que pautaria a derrubada do IOF no plenário da Câmara. O Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, apurou que líderes de bancadas mais próximos de Hugo Motta conversavam sobre a possibilidade da votação havia alguns dias, mas o aviso oficial de Motta aos líderes ocorreu por meio de um grupo de WhatsApp, após o anúncio no X.

Fonte: Diário de Pernambuco.

Maioria das cidades pernambucanas não tem plano de segurança pública



 

Em Pernambuco, mais de 90% das cidades não possuem diagnóstico, plano ou fundo específicos para a segurança pública local. Esse cenário preocupante foi revelado em dados divulgados pelo Tribunal de Contas do Estado.Descrição: https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1648054&o=nodeDescrição: https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1648054&o=node

Por meio do Índice de Gestão Municipal de Segurança Pública, o TCE pernambucano enviou a todas as prefeituras um questionário para avaliar a gestão municipal de segurança pública, com base em cinco pontos: orçamento, estrutura institucional, fiscalização, políticas públicas e capacitação.

97% das prefeituras sequer realizaram algum tipo de diagnóstico sobre a segurança local — o que possibilitaria saber como orçar, melhorar a estrutura, quais as políticas públicas que poderiam ser implementadas, dentre outras iniciativas. 92% dos municípios, inclusive, não possuem um Plano Municipal de Segurança, e 91% não criaram fundos específicos para a segurança pública.

O levantamento também revelou que pouco mais da metade das cidades, 53%, não possuem uma Guarda Municipal. 76% não possuem um departamento de trânsito, enquanto 67% não utilizam serviços de videomonitoramento.

Como resultados, o estudo apontou que, considerando as políticas públicas de segurança, 80% das cidades pernambucanas estão em nível insuficiente e 16,8% no nível inicial. Apenas a capital, Recife, atingiu o nível aprimorado.

Agora, o Tribunal de Contas do Estado pretende incentivar as prefeituras a aderir de forma mais efetiva à Política Nacional de Segurança, para ampliar o acesso dos municípios aos recursos federais. Também estão previstos novos encontros com gestores e especialistas para apresentar o estudo, além de avaliar quais são os desafios de cada cidade, principalmente as menores, na implantação de uma segurança pública local.

Fonte: Rádio Agência.

Protesto fecha trânsito em avenida de Camaragibe, na manhã desta quarta-feira (25)


 

Um protesto nas proximidades do Terminal Integrado de Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife (RMR), interrompe o trânsito nos dois sentidos da avenida Dr. Belmino Correia, no bairro Alberto Maia, na manhã desta quarta-feira (25).

Os manifestantes atearam fogo em objetos para fechar a via. O Corpo de Bombeiros informou ter enviado ao local uma viatura de combate a incêndio.

Imagens que circulam nas redes sociais mostram populares andando na via.

De acordo com a página Camaragibe Agora, o protesto seria motivado por pedido de justiça e esclarecimentos sobre a morte de um jovem no Loteamento João Paulo II, no mesmo bairro de Alberto Maia. Ele teria um sofrido um mal súbito durante uma abordagem policial.

Em nota, a Polícia Militar de Pernambuco explicou que, na terça-feira (24), equipes do Batalhão de Operações Especiais (Bope) foram averiguar uma denúncia de tráfico de drogas em uma área de mata no loteamento.

"Durante a ação, moradores confrontaram o efetivo de forma acalorada. Um dos presentes afirmou que atiraria nos policiais se estivesse armado, sendo abordado sem que nada fosse encontrado", afirmou a PM.

A corporação também informou que "outro indivíduo passou mal e desmaiou antes de ser abordado".

Os policiais, segundo a Polícia Militar, prestaram os primeiros socorros e levaram o homem ao Hospital Aristeu Chaves, onde ele não resistiu, apesar das tentativas de reanimação.

"Familiares informaram que ele possuía problemas cardíacos e histórico familiar de infarto", acrescentou a Polícia Militar, dizendo também que os policiais envolvidos prestaram esclarecimentos na Delegacia de Polícia Judiciária Militar (DPJM).

"Na Delegacia de Polícia Civil de Camaragibe, também foram ouvidos e liberados, com o entendimento que não houve crime por parte do efetivo", finalizou a PM.

Fonte: Folha de Pernambuco.

Gripe aviária: 17 países suspendem restrição à carne brasileira


 

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) divulgou nota nesta terça-feira (24) informando que 17 países retiraram as restrições à importação de carne de aves do Brasil, após o caso de gripe aviária registrado no Rio Grande do Sul.

Integram a lista Argélia, Bolívia, Bósnia e Herzegovina, Egito, El Salvador, Iraque, Japão, Lesoto, Líbia, Marrocos, Mianmar, Montenegro, Paraguai, República Dominicana, Sri Lanka, Vanuatu e Vietnã.

No último dia 18, o Brasil voltou a ser um país livre da influenza aviária após ter cumprido os protocolos internacionais que preveem, entre outras medidas, o prazo de 28 dias sem novos registros em granjas comerciais.

Um único caso confirmado em estabelecimento comercial foi registrado em uma granja no município gaúcho de Montenegro, no dia 16 de maio. A confirmação da doença foi feita no dia 22 de maio, após a conclusão da desinfecção da granja contaminada.

No momento, 14 países, mais a União Europeia, mantém o embargo total à exportação da carne brasileira. Mais 18 países, além do Reino Unido, estão com a suspensão restrita à carne proveniente do Rio Grande do Sul. Catar, Emirados Árabes e Jordânia estão com a exportação suspensa apenas para produto oriundo do município de Montenegro.

O ministério informou que permanece em articulação com as autoridades sanitárias dos países importadores para prestar todas as informações técnicas necessárias sobre o caso.

“As ações adotadas visam garantir a segurança sanitária e a retomada segura das exportações o mais breve possível.”

O que é a gripe aviária?

A influenza aviária, comumente conhecida como gripe aviária, afeta principalmente aves, mas também foi detectada em mamíferos, incluindo bovinos.

A transmissão ocorre pelo contato com aves doentes e também por meio da água e de materiais contaminados.

A doença raramente afeta humanos, e a orientação é que as pessoas se mantenham informadas e adotem as medidas preventivas recomendadas.

Segundo o Ministério da Agricultura, carnes e ovos podem ser consumidos com segurança, desde que preparados adequadamente.

Fonte: Diário de Pernambuco.

Israel e Irã endossam cessar-fogo de Trump após ataques mútuos


 

Após horas de incerteza sobre o futuro do cessar-fogo entre Irã e Israel, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pressionou o primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu em um duro telefonema para impedir novos ataques contra Teerã. O governo de Israel concordou em respeitar a trégua e anunciou que seu foco militar retornaria ao confronto com o Hamas em Gaza.

"Agora a atenção retorna a Gaza, para trazer os reféns para casa e desmantelar o regime do Hamas", declarou o tenente-general Eyal Zamir, chefe do Estado-Maior do Exército israelense.

A caminho da cúpula da Otan na Holanda, Trump disse que pediu a Netanyahu para trazer de volta aeronaves israelenses que estavam à beira de atacar o Irã. O republicano afirmou que a "ultima coisa" que o Irã quer neste momento é uma arma nuclear.

"Israel, assim que fizemos o acordo, saiu e lançou uma carga de bombas, como eu nunca vi antes. A maior carga que já vimos. Não estou feliz com Israel," ele disse, acrescentando que ficaria "realmente infeliz" se Israel atacasse o Irã em retaliação por aquilo que o presidente descreveu como "um foguete que não atingiu o alvo."

O presidente americano também disse que foi uma "grande honra destruir todas as capacidades do Irã". "Tanto Israel quanto o Irã queriam parar a Guerra, igualmente! Foi minha grande honra Destruir Todas as Instalações e Capacidades Nucleares, e então, PARAR A GUERRA!".

Ataques e conversa com Netanyahu

Segundo informações do Exército de Israel, jatos do país realizaram um pequeno ataque contra um radar iraniano ao norte de Teerã na manhã de terça-feira, recuando de uma ameaça de lançar uma resposta enérgica aos mísseis lançados pelo Irã, que mataram quatro pessoas na cidade de Beersheba, no sul de Israel, na noite de segunda-feira, 23.

A renovação das hostilidades colocou em dúvida o cessar-fogo. Israel prometeu responder com força aos ataques do Irã, mas reduziu sua ofensiva no último minuto depois que Netanyahu conversou com Trump, segundo informações do portal americano Axios. Na ligação, o presidente americano expressou sua desaprovação pela retaliação planejada de "uma maneira excepcionalmente firme e direta."

Trump pediu que Israel cancelasse o ataque por completo, mas o primeiro-ministro recusou, argumentando que Israel deveria responder de alguma forma à violação do Irã. Os dois concordaram que a resposta israelense seria "simbólica" e Netanyahu cancelou um grande número de outros ataques planejados.

"O presidente disse a Netanyahu o que precisava acontecer para sustentar o cessar-fogo. O primeiro-ministro entendeu a gravidade da situação e as preocupações que o Presidente Trump expressou," uma fonte da Casa Branca disse ao Axios.

Acusações

Em um comunicado, Netanyahu alegou que o cessar-fogo estava programado para entrar em vigor às 7h no horário de Israel. Quatro horas antes, às 3h, Israel atacou alvos "no coração de Teerã", e o Irã respondeu com uma série de mísseis pouco depois das 7h. Às 7h06 em Israel, o Irã disparou outro míssil e, então, mais dois às 10h25, de acordo com Israel.

O gabinete de Netanyahu afirmou que esses mísseis foram interceptados ou caíram em áreas abertas.

Já Teerã afirma que seus bombardeios ocorreram como retaliação ao ataque de Israel antes do início previsto para o cessar-fogo. A Guarda Revolucionária Islâmica disse que, em retaliação aos ataques israelenses "selvagens" ao Irã durante a noite, o Irã lançou 14 mísseis contra centros militares e logísticos em Israel nos "minutos finais" antes da trégua entrar em vigor, de acordo com uma declaração publicada no canal do Telegram da Press TV, um canal de notícias estatal iraniano.

A declaração não mencionou o lançamento de nenhum míssil após o início do cessar-fogo, como Trump e Israel acusaram. Além disso, um porta-voz militar iraniano, Tenente-Coronel Ebrahim Zolfaqari disse que Israel lançou "três ondas de ataques" contra o Irã na terça-feira de manhã, após o início previsto para o cessar-fogo, com a última terminando às 9h no horário iraniano, de acordo com um relato da Press TV, citando um relatório da Defa Press, outra agência de notícias iraniana.

Cessar-fogo e foco em Gaza

Depois da troca de ataques e acusações, Trump disse que o cessar-fogo entre Israel e Irã estava "em vigor".

O espaço aéreo iraniano foi parcialmente reaberto hoje, de acordo com a empresa de monitoramento de aviação FlightRadar24. "O espaço aéreo iraniano está agora aberto para chegadas internacionais e partidas de/para Teerã com permissão prévia," disse o Flightradar24 no X. O espaço aéreo iraquiano também foi reaberto, acrescentou.

Já o Exército de Israel afirmou que estava retirando as restrições de emergência impostas durante a guerra com o Irã, que fecharam escolas e locais de trabalho. A autoridade de Aviação Civil de Israel anunciou que o Aeroporto Ben Gurion, próximo a Tel Aviv, seria totalmente reaberto.

Segundo o chefe do Estado-Maior do Exército de Israel, Eyal Zamir, Tel-Aviv retorna o foco para a luta contra o grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza depois de 12 dias de guerra com o Irã.

"Agora a atenção retorna a Gaza, para trazer os reféns para casa e desmantelar o regime do Hamas", declarou o tenente-general Eyal Zamir em um comunicado.

Diplomacia

Uma série de países importantes para a região celebraram o início do cessar-fogo. A China afirmou que apoia o Irã na salvaguarda de sua soberania e segurança e em "alcançar um verdadeiro cessar-fogo".

Já o Egito disse que irá trabalhar com Teerã para reduzir as tensões no Oriente Médio. O Paquistão, país que não tem relações diplomáticas com Israel, afirmou que está pronto para promover a paz na região. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

Fonte: Diário de Pernambuco.

Conflitos no Oriente Médio podem afetar preços do petróleo e aumentar a inflação global


 

A economia mundial pode sofrer ainda mais diante dos impactos recentes do conflito entre o Irã e Israel e, consequentemente, desencadear a elevação dos preços dos combustíveis e o encarecimento do crédito para a população. O motivo disso é que a região tem um grande peso na produção global de petróleo e que o conflito pode elevar o preço do produto, pressionando os custos de transporte e energia no mundo todo.

O economista, mestre em economia e criador de conteúdo, Presley Vasconcellos, explica que, diante de um cenário de encarecimento do petróleo, o Brasil sente o impacto via câmbio e combustíveis, refletindo no encarecimento do frete dos produtos e, consequentemente, da sua produção. “Em cenários de tensão, o dólar costuma subir, encarecendo importações e pressionando a inflação. Isso pode levar o Banco Central a adiar cortes nos juros, mantendo o crédito caro e dificultando o consumo das famílias”, aponta.

Na prática, o preço do diesel, derivado do petróleo, deve subir também. Com isso, o transporte de diversos produtos essenciais para a população, como a carne e o tomate, fretados através de vias rodoviárias, devem ser pressionados pela inflação. Outro ponto abordado pelo economista é a questão da alta do dólar, que encarece também produtos importados como carnes, arroz, hortifrutigranjeiros, grãos e também fertilizantes utilizados na produção de ração, na pecuária.

Em junho, o Banco Mundial projetou uma desaceleração no crescimento global para 2,3% em 2025. De acordo com o economista, caso a guerra entre Irã e Israel se agrave ainda mais, os impactos podem ser bem maiores do que os já previstos. “Um choque no preço do petróleo ou rupturas no comércio internacional afetariam diretamente a atividade econômica, com menos investimentos, menos empregos e maior instabilidade global”, aponta.

Ainda de acordo com Presley, algumas soluções podem amenizar as consequências do conflito na economia. “No curto prazo, é importante manter estabilidade fiscal e proteger os mais vulneráveis da inflação. No longo, investir em transição energética, fortalecer o comércio entre países e apoiar soluções diplomáticas são caminhos para reduzir a exposição a crises como essa”, afirma.

Números da guerra


A Força Aérea de Israel lançou nesta terça-feira (17), uma nova série de bombardeios contra o Irã, diante de rumores de que os Estados Unidos podem entrar na guerra ao seu lado. Segundo informações do Estadão Conteúdo, de acordo com balanços divulgados pelas autoridades dos países, os bombardeios mútuos nos últimos dias deixaram pelo menos 224 mortos no Irã e 24 em Israel.

 Fonte: Diário de Pernambuco.

São João: confira os cuidados com fogos para evitar acidentes oculares


 

A época das bandeirinhas, do som das quadrilhas e da fogueira já chegou em Pernambuco e também desperta cuidados com a saúde. Durante o São João, aumentam os casos de acidentes oculares provocados pelo uso inadequado de fogos de artifício e contato com fumaça de fogueiras.

A Fundação Altino Ventura (FAV) faz um alerta sobre os perigos que o uso de fogos de artifício e a exposição a fogueiras representam para a saúde ocular, especialmente entre crianças e adolescentes.

“A maioria dos casos que atendemos nesse período poderia ser evitada com medidas preventivas simples e a supervisão adequada de um adulto”, afirma a médica oftalmologista Carla Parizotto, da Fundação.

Entre os fatores que mais contribuem para os acidentes oculares está o uso incorreto de fogos de artifício. Bombinhas, rojões, chuvinhas e outros artefatos pirotécnicos representam alto risco quando não manuseados corretamente ou quando são usados por crianças. Segundo a legislação brasileira, é proibido que este público use estes itens sem a supervisão de um adulto.

A explosão repentina e descontrolada pode lançar faíscas e detritos diretamente nos olhos, causando queimaduras severas, lacerações e até deslocamento da retina.

Outro ponto crítico são os acidentes provocados pela proximidade com fogueiras. A fumaça densa, o calor intenso e os estalos imprevisíveis podem resultar em irritações, queimaduras e até acidentes mais sérios quando há contato direto com a chama.

As consequências dos acidentes oculares não se limitam apenas à perda da visão. Pacientes, especialmente crianças, enfrentam longos períodos de recuperação, necessidade de cirurgias reconstrutivas, uso de próteses oculares e, muitas vezes, traumas emocionais duradouros.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 180 mil pessoas morrem por ano devido a queimaduras gerais, considerada a quinta causa mais comum de lesões não fatais na infância.

Cuidados essenciais para prevenir acidentes:

- Mantenha crianças afastadas da queima de fogos e fogueiras.

- Utilize apenas fogos de artifício regulamentados, seguindo rigorosamente as instruções do fabricante.

- Nunca aponte fogos na direção de pessoas, animais ou áreas com vegetação.

- Em caso de ferimento ocular, lave a área afetada com soro fisiológico ou água filtrada e dirija-se imediatamente a um serviço de emergência oftalmológica.

Fonte: Diário de Pernambuco.

Congresso: derrubada a veto de Lula deve gerar aumento na conta de luz


 

O Congresso Nacional derrubou, nesta terça-feira (17/6), dispositivos do veto que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) havia aplicado no texto do Marco Regulatório de Energia Offshore. A lei trata sobre geração de energia vinda por meio de turbinas eólicas. A ação dos parlamentares tem impacto direto na conta de energia, que deve aumentar.

Os dispositos adicionados na lei que foram derrubados por Lula eram considerados “jabutis”, termo que designa terchos inseridos no documento sem relação com a proposta inicial. O Congresso Nacional ainda adiou a análise de outros dispositivos do veto sobre o texto.

Conforme previsão da Associação dos Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace), o custo de todos esses “jabutis” seria de R$ 545 bilhões nos próximos 25 anos. Considerando apenas os vetos já derrubados nesta terça-feira (17/6), o impacto seria de R$ 197 bilhões até 2050, cerca de R$ 7,5 bilhões por ano.

Vetos derrubados

Boa parte dos vetos derrubados altera o artigo que aponta que a sociedade de economia mista ou a empresa pública envolvidas deverá assumir a titularidade dos contratos de compra de energia do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa).

Os parlamentares também restabeleceram a chance de prorrogar por até 20 anos os contratos de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs), usinas a biomassa e eólicas.

Além disso, as outorga poderão ser aumentadas, e os contratos prorrogados passarão a ter novos preços atualizados.

Fonte: Jornal Metrópoles.

Israel e Irã demonstram pouca vontade para negociação por cessar-fogo


Depois de um fim de semana de ataques contínuos, tanto Israel como Irã demonstram pouca vontade em uma negociação de cessar-fogo. Descrição: https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1647207&o=nodeDescrição: https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1647207&o=node

Durante a madrugada (16), mísseis iranianos conseguiram furar o bloqueio antiaéreo israelense e atingiram as cidades de Tel Aviv, Jerusalém, Haifa e Bnei Brak. Em Petah Tikva, uma bomba caiu sobre um prédio residencial. Três pessoas morreram, e outras 40 ficaram feridas. Com ataque, o número de mortos israelenses desde segunda-feira (9) subiu para 24. Segundo o governo, todos eram civis. Uma sinagoga no centro de Israel foi destruída, e a refinaria de óleo de Haifa ficou danificada.

Também pela manhã, Israel lançou uma grande ofensiva aérea contra a capital iraniana, Teerã, e, segundo o governo, alcançou o controle aéreo total da cidade. O primeiro-ministro do país, Benjamin Netanyahu, também afirmou que os bombardeios eliminaram um terço dos lançadores de mísseis de superfície a superfície. “Estamos a caminho de atingir nossos dois objetivos: eliminar a ameaça nuclear e eliminar a ameaça dos mísseis”, disse. 

O Irã afirmou que 224 pessoas morreram até agora nos ataques israelenses, incluindo mulheres e crianças. O governo também acusou Israel de bombardear um hospital no oeste do país. Outro alvo foi a TV estatal iraniana. O ataque ocorreu durante uma transmissão ao vivo. A emissora afirmou que funcionários da TV morreram no ataque. 

A ofensiva israelense ocorreu a poucos dias de mais uma rodada de negociações entre Irã e Estados Unidos para tratar do acordo de não proliferação de armas nucleares. A escalada do conflito preocupa os líderes mundiais, que pedem, sem sucesso, cautela para ambas as partes. Tanto a China como a Rússia se ofereceram para mediar um acordo de cessar-fogo. 

Fontes regionais disseram à agência de notícias Reuters que, nos bastidores, o Irã pediu ao Catar, a Omã e à Arábia Saudita que digam a Trump para pressionar Netanyahu por um cessar-fogo. O presidente do país, Masoud Pezeshkian, também ameaçou escalar ainda mais o conflito, caso os Estados Unidos não consigam conter Israel. 

Em entrevista a uma rede de TV norte-americana, Netanyahu também colocou mais tensão, ao afirmar que não descarta assassinar o líder supremo do Irã, o Ayatollah Ali Khamenei.

Fonte: Rádio Agência.


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