O Ministério da Agricultura e
Pecuária (Mapa) divulgou nota nesta terça-feira (24) informando que 17 países
retiraram as restrições à importação de carne de aves do Brasil, após o caso de
gripe aviária registrado no Rio Grande do Sul.
Integram a lista Argélia,
Bolívia, Bósnia e Herzegovina, Egito, El Salvador, Iraque, Japão, Lesoto,
Líbia, Marrocos, Mianmar, Montenegro, Paraguai, República Dominicana, Sri
Lanka, Vanuatu e Vietnã.
No último dia 18, o Brasil voltou
a ser um país livre da influenza aviária após ter cumprido os protocolos
internacionais que preveem, entre outras medidas, o prazo de 28 dias sem novos
registros em granjas comerciais.
Um único caso confirmado em
estabelecimento comercial foi registrado em uma granja no município gaúcho de
Montenegro, no dia 16 de maio. A confirmação da doença foi feita no dia 22 de
maio, após a conclusão da desinfecção da granja contaminada.
No momento, 14 países, mais a
União Europeia, mantém o embargo total à exportação da carne brasileira. Mais
18 países, além do Reino Unido, estão com a suspensão restrita à carne
proveniente do Rio Grande do Sul. Catar, Emirados Árabes e Jordânia estão com a
exportação suspensa apenas para produto oriundo do município de Montenegro.
O ministério informou que
permanece em articulação com as autoridades sanitárias dos países importadores
para prestar todas as informações técnicas necessárias sobre o caso.
“As ações adotadas visam garantir
a segurança sanitária e a retomada segura das exportações o mais breve
possível.”
O que é a gripe aviária?
A influenza aviária, comumente
conhecida como gripe aviária, afeta principalmente aves, mas também foi
detectada em mamíferos, incluindo bovinos.
A transmissão ocorre pelo contato
com aves doentes e também por meio da água e de materiais contaminados.
A doença raramente afeta humanos,
e a orientação é que as pessoas se mantenham informadas e adotem as medidas
preventivas recomendadas.
Segundo o Ministério da
Agricultura, carnes e ovos podem ser consumidos com segurança, desde que
preparados adequadamente.
Fonte: Diário de Pernambuco.
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