Para conter o aumento dos casos
de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) entre crianças, a Secretaria
Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE) anunciou a abertura de 103 novos
leitos de UTI e enfermaria pediátrica e neonatal. A medida faz parte do Plano
de Contingência da Sazonalidade dos Vírus Respiratórios na Pediatria e busca
garantir atendimento ágil e eficaz durante o período de maior incidência das
doenças respiratórias.
Dentre os novos leitos, 50 são de
suporte avançado nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) 24 horas, somando-se
à estrutura já existente. A secretária estadual de Saúde, Zilda Cavalcanti,
destacou a importância da antecipação dessas unidades no sistema de saúde.
"Com a experiência dos últimos anos e uma rede mais estruturada,
conseguimos abrir esses leitos no início da sazonalidade, trazendo mais
agilidade no atendimento e qualidade na assistência", afirmou.
Até o momento, a SES-PE registra
165 casos de Srag em crianças de até um ano no estado. Com taxa de ocupação de
leitos em 75%, a secretaria reforça que não há filas de espera. Para ampliar
ainda mais o suporte hospitalar, foram chamados 14 pediatras e quatro
intensivistas, além da previsão de convocação de neonatologistas e pediatras a
partir da seleção simplificada, que inicia inscrições nesta quinta-feira
(20/03).
Outro avanço na estratégia de
contingência foi a ampliação da Teleinterconsulta de Pediatria, em
funcionamento desde 10 de março. O serviço, que permite a consulta entre
médicos via Central de Regulação do Estado, já contabiliza 40 atendimentos.
Segundo o diretor da Telessaúde da SES-PE, Frederico Jorge, a ferramenta
auxilia na tomada de decisão sobre cada caso, reduzindo remoções desnecessárias
e garantindo encaminhamentos mais precisos.
A Teleinterconsulta opera
diariamente das 9h às 21h e está acessível a profissionais de qualquer região
do estado pelo telefone 0800 281 3555. Com essa iniciativa, a SES-PE reforça o
compromisso em oferecer um atendimento mais eficiente e qualificado para as
crianças pernambucanas durante a sazonalidade das doenças respiratórias.
Fonte: Diário de Pernambuco.
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