Promulgada pela Assembleia
Legislativa de Pernambuco (Alepe) em outubro, uma nova lei estadual proíbe
a soltura de pipas próximas a qualquer estrutura elétrica, incluindo
postes, torres, subestações e linhas de transmissão.
De acordo com a Neoenergia
Pernambuco, entre os meses de janeiro e setembro deste ano, foram
registradas 1.152 ocorrências envolvendo pipas presas à rede de
distribuição.
No total, 350 mil clientes
tiveram o fornecimento de energia interrompido por conta dessas ocorrências.
O número representa um aumento de
53% em relação a 2023, quando foram registradas 754 ocorrências.
“A pipa é uma brincadeira popular
e cultural, mas quando feita em locais inadequados, deixa de ser inofensiva. Os
impactos vão muito além da falta de energia: há risco de acidentes graves e até
fatais. É fundamental que a população entenda que energia elétrica não combina
com linha de pipa”, afirma o gerente de Relações Institucionais da Neoenergia
Pernambuco, Rafael Motta.
A lei estadual nº
18.919/2025 pode ser lida na íntegra no site da Alepe.
Lei prevê punições para quem
soltar pipa perto da rede elétrica
Quem for flagrado descumprindo a
lei pode ser multado em até R$ 10 mil, a depender da gravidade da situação.
Quando a infração for cometida
por menor de idade, as sanções previstas neste artigo serão aplicadas aos seus
responsáveis legais.
Além dos prejuízos à rede, o uso
de cerol e linha chilena, proibidos por lei, transforma a linha da pipa em um
fio cortante, capaz de romper cabos, causar curtos-circuitos e colocar vidas em
risco. Em alguns casos, o contato com a rede elétrica pode provocar descargas
fatais.
A Neoenergia reforça ainda que
ninguém deve subir em postes, torres ou telhados para recuperar pipas, nem
entrar em subestações, que são áreas restritas e de alto risco.
Também é proibido o uso de
materiais metálicos ou papel laminado na confecção das pipas, pois são
condutores de eletricidade.
Fonte: Folha de Pernambuco.


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