Com o
segundo dia do Enem se aproximando, a ansiedade se intensifica para muitos
candidatos. A importância da prova para o futuro acadêmico e profissional é um
fator que pode elevar a tensão, trazendo sensações desconfortáveis e até
prejudiciais ao rendimento. Por isso, compreender como controlar esse
nervosismo é essencial para que os estudantes possam dar o seu melhor até o
último momento.
Segundo o
psicólogo e professor de Psicologia da UNINASSAU Rio de Janeiro, Roberto Sena,
alguns sintomas que podem aparecer são alterações estomacais e intestinais,
tremores e sudorese, além de preocupação excessiva e dificuldade de
concentração. Até certo ponto, esses sintomas, como respostas ao estresse, são
esperados. "Mas em quadros de ansiedade que requerem atenção, ela é
intensa, persistente e interfere nas atividades diárias, prejudicando o foco e
o rendimento na prova", explica.
Para reduzir
a ansiedade antes do segundo dia de prova, técnicas como respiração profunda,
relaxamento muscular progressivo e mindfulness (é a prática de se concentrar
completamente no presente) podem ser úteis. Uma dica prática de respiração é
inspirar lentamente pelo nariz por quatro segundos, segurar o ar por sete
segundos e expirar pela boca por oito segundos. Esse exercício ajuda a acalmar
o sistema nervoso e a manter o foco. Além disso, substituir pensamentos
negativos, como “Não vou lembrar de nada”, por afirmações positivas, como
“Estudei e estou preparado para dar o meu melhor”, auxilia na recuperação da
atenção e reduz o nervosismo.
"Recomendo
cuidar da rotina nos dias próximos ao exame, com sono de qualidade, alimentação
equilibrada e períodos de descanso. Manter o corpo e a mente descansados é
essencial para evitar que o cansaço amplifique o estresse e prejudique o
desempenho”, aconselha o professor.
Roberto
ainda destaca que, caso o resultado da prova não seja o esperado, é essencial
evitar focar nos aspectos negativos. "É importante aceitar que resultados
insatisfatórios fazem parte do processo de aprendizagem. Concentra-se no que
pode ser melhorado e estabelecer um plano de ação para futuras tentativas ajuda
a manter o equilíbrio emocional", finaliza o psicólogo.
Fonte: Blog Coisas da Vida.
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