Imagem: Ricardo Stuckert |
O presidente
Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reúne, nesta terça-feira (17/9), com os
chefes do Legislativo, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e deputado federal
Arthur Lira (PP-AL), e com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF),
ministro Luís Roberto Barroso, para discutir um plano conjunto contra as
queimadas florestais. Um dos incêndios assola o país desde domingo e atinge o
Parque Nacional de Brasília. Por conta das fortes chamas, a capital amanheceu,
ontem, sob fumaça.
O encontro
está previsto para começar às 16h30, no Palácio do Planalto. Também devem
participar o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), ministro Bruno
Dantas, e o procurador-geral da República, Paulo Gonet Branco. A reunião foi
anunciada pelo ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da
Presidência (Secom), Paulo Pimenta, durante coletiva de imprensa.
Pimenta
também afirmou que o ministro da Casa Civil, Rui Costa, está em contato com os
governadores para que haja uma reunião, ainda nesta semana, com Lula. Na manhã
de ontem, o chefe da pasta participou de outro encontro no Planalto, com
membros do Executivo. Entre eles, o vice-presidente e ministro do
Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, e os
ministros Marina Silva (Meio Ambiente), Fernando Haddad (Fazenda) e Ricardo
Lewandowski (Justiça).
O presidente
do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
(Ibama), Rodrigo Agostinho, e representantes do Instituto Chico Mendes de
Conservação da Biodiversidade (ICMBio) também participaram do encontro.
Na hora do
almoço, Lula participou da formatura de diplomatas no Palácio do Itamaraty, mas
retomou a conversa sobre o tema pela tarde. O chefe do Executivo chegou a
cancelar sua participação no lançamento de um cartão de débito e crédito para
MEIs, do Banco do Brasil, para continuar o debate. A reunião terminou somente à
noite.
Na manhã de
hoje, Marina Silva deve participar do programa Bom Dia, Ministra, da Empresa
Brasil de Comunicação (EBC), para detalhar as medidas que o governo implementou
para fiscalizar e punir os envolvidos em incêndios criminosos.
Iniciativa
A gestão
federal sofre pressão para adotar medidas eficazes no combate às queimadas, que
não dão sinais de arrefecimento. Parlamentares da oposição criticam o governo
petista e argumentam que os mesmos políticos de esquerda que cobraram ações do
ex-presidente Jair Bolsonaro durante as queimadas de 2020 estão em silêncio
sobre a gestão atual. Ao mesmo tempo, governadores e prefeitos reclamam da
falta de auxílio e repasse. São eles os principais responsáveis por controlar o
fogo.
Na semana
passada, Lula visitou o Amazonas e anunciou a criação de um Estatuto da
Emergência Climática, bem como uma Autoridade Climática, para agilizar o
combate. O governo também pediu ajuda a países vizinhos para apagar as chamas
nas regiões de fronteira.
Segundo o
painel BDQueimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o
Brasil registrou entre domingo e segunda 4.921 focos de queimadas,
representando 68,8% de todos os registros na América do Sul. Os estados com
mais incêndios florestais foram Pará (1.191), Mato Grosso (563) e Minas Gerais
(500). No Distrito Federal, 32.
Na semana
passada, Lula visitou o Amazonas e anunciou a criação de um Estatuto da
Emergência Climática, bem como uma Autoridade Climática, para agilizar o
combate. O governo também pediu ajuda a países vizinhos para apagar as chamas
nas regiões de fronteira.
Segundo o
painel BDQueimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o
Brasil registrou entre domingo e segunda 4.921 focos de queimadas,
representando 68,8% de todos os registros na América do Sul. Os estados com
mais incêndios florestais foram Pará (1.191), Mato Grosso (563) e Minas Gerais
(500). No Distrito Federal, 32.
Fonte: Diário de Pernambuco
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