Sucessora de
Silvio Almeida, a ministra dos Direitos Humanos, Macaé Evaristo, à frente do
cargo desde o dia 9 deste mês, será empossada oficialmente nesta sexta-feira,
em solenidade com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A auxiliar
de Lula chegou ao posto depois de o seu antecessor ser acusado de assédio
sexual, o que Almeida nega. Em entrevista ao GLOBO, Evaristo já disse que quer
criar mecanismos para que casos como esse não se repitam.
Macaé
Evaristo é deputada estadual pelo PT em Belo Horizonte. Professora de formação,
começou sua carreira política enquanto secretária municipal de Educação em
2005. Em 2013, no governo Dilma Rousseff (PT) assumiu o cargo de secretária de
Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão do Ministério da
Educação.
Entre 2015 e
2018, foi secretária de Educação na gestão estadual do governador Fernando
Pimentel. Seu primeiro cargo eletivo foi de vereadora de Belo Horizonte, em
2020.
A nova
ministra dos Direitos Humanos já afirmou ser importante que o sigilo das
denunciantes do ex-chefe da pasta seja preservado. Evaristo afirmou que
ministério encaminhou as "apurações devidas" acerca do caso.
Macaé foi
anunciada como nova ministra pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no
início do mês.
— É muito
importante que os órgãos responsáveis façam as apurações devidas e é isso que
estamos encaminhando com a ministra interina (Esther Dweck). A ideia é que a
gente faça todo o procedimento, é preciso garantir o direito das pessoas
denunciantes e o amplo e pleno direito de defesa. Uma coisa muito importante é
que a gente garanta privacidade e o sigilo sobre os fatos, principalmente das
pessoas lesadas — afirmou a nova ministra na ocasião.
Fonte: Folha de Pernambuco.
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