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Manter a
saúde cardiovascular em dia é essencial para uma vida longa e saudável. No
entanto, o colesterol alto é um problema comum que pode passar despercebido até
que se manifeste em sintomas mais graves. Conhecer os sinais de alerta é
fundamental para buscar ajuda médica precoce e evitar complicações.
Sintomas de
colesterol alto
1.
"Bolinhas" de gordura nos olhos
Um dos
primeiros sinais visíveis de colesterol alto é o aparecimento de pequenas
bolinhas de gordura nos olhos, conhecidas como xantelasmas. Essas bolinhas se
apresentam como pontinhos amarelos ao redor das pálpebras. Além disso, o
surgimento de um halo esbranquiçado ao redor da íris, chamado de arco senil,
pode ser outro indicativo de níveis elevados de colesterol.
2. Depósitos
de gordura em articulações ou tendões
Outro sinal
de colesterol alto são os depósitos de gordura amarelados que aparecem em
articulações ou tendões. Esses depósitos, chamados de xantomas, podem se
manifestar em várias partes do corpo, como mãos, cotovelos, joelhos e tornozelos
Eles são acumulados de colesterol que se depositam na pele e nos tecidos
subjacentes, alertando para a necessidade de avaliação médica.
3. Dores no
peito
Em casos
mais graves, o colesterol alto pode levar ao surgimento de dores no peito,
conhecidas como angina, e até mesmo a infartos. Esses sintomas ocorrem quando
as artérias coronárias, que fornecem sangue ao coração, ficam obstruídas por
placas de colesterol, dificultando a circulação sanguínea É essencial não
ignorar esses sinais e procurar atendimento médico imediatamente.
Prevenção e
cuidados
"Como
já é senso comum, a prevenção é a principal resposta a esses casos. Antes,
porém, é preciso entender que colesterol é um fator de risco cardiovascular.
Não é preciso se assustar e achar que vai ter um infarto amanhã, mas é
importante entender que seu risco pode aumentar”, explica Dr. Alexandre
Calandrini, Médico de Família da Sami Saúde.
Fatores de
risco
O Dr.
Calandrini destaca ainda alguns fatores de risco que contribuem para o aumento
do colesterol, como obesidade, tabagismo e pressão arterial elevada. Esses
fatores, combinados com uma alimentação inadequada e sedentarismo, podem
agravar a situação e aumentar significativamente o risco de doenças
cardiovasculares. De acordo com o Dr. Calandrini, a Atenção Primária à Saúde
(APS) é fundamental na promoção do bem-estar da população e na redução deste
cenário no Brasil.
“Por isso,
quando falamos de Medicina da Família e de APS, estamos falando principalmente
do acompanhamento 360 de um paciente, olhando tanto para a sua condição atual
de saúde, quanto para as suas gerações passadas. Tudo isso precisa ser
acompanhado de perto para que o risco de eventuais agravamentos sejam
minimizados", destaca.
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