Imagem: Rafa Neddermeyer |
O ministro
da Fazenda, Fernando Haddad, disse em entrevista à GloboNews, que o Brasil tem
todas as condições de tirar o país do Mapa da Fome até o fim do atual governo
do presidente Lula, cujo mandato se encerra em 2026. — O Brasil tem recursos
suficientes para, neste mandato do presidente Lula, tirar o Brasil do Mapa da
Fome. Isso já foi feito uma vez, vai ser conquistado pela segunda vez — disse
Haddad, acrescentando que o país ainda tem 8 milhões de brasileiros com fome,
que “vão exigir a nossa atenção”.
Segundo ele,
o Brasil já teve um grande avanço em um ano e meio de governo, com milhões de
pessoas que saíram da fome.
— Temos
países com renda muito baixa. E temos que obter novas fontes de financiamento.
A ideia que o Brasil levou ao G20 é o da taxação de 3,4 mil famílias no mundo
que detêm US$ 15 trilhões em patrimônio. E, por vários expedientes e mecanismos
financeiros, acabam evadindo para paraísos fiscais, fundos isentos de pagamento
de imposto. Uma série de artifícios criados para que a maioria delas consigam
não pagar os impostos. Ele afirmou que a ideia vem ganhando apoio de vários
presidentes, entre eles Emmanuel Macron, da França, e Joe Biden, dos EUA.
Haddad disse ainda que a semana será decisiva e pode ser que seja divulgada uma
declaração.
Hoje cedo, o
ministro participou do pré-lançamento da Aliança Global contra a Fome e a
pobreza, principal iniciativa da presidência brasileira no G20 para combater a
fome no mundo. Em relação à Reforma Tributária, o ministro se disse otimista
com o avanço da aprovação da regulação no Congresso. O texto já foi aprovado na
Câmara e deve ser analisado pelo Senado no retorno do recesso do Congresso. — A
Reforma Tributária vai aumentar o nosso PIB potencial, gerar mais crescimento,
controlando a inflação e gerando mais empregos. Para nós a reforma é
fundamental.
Haddad disse
acreditar que será possível aprovar a regulamentação da reforma ainda neste
ano, embora tenha frisado que respeita o tempo do debate entre os senadores.
— Não vejo
como preocupação o Senado ocupar o segundo semestre com os debates, é natural
que a casa revisora faça esse trabalho — afirmou Haddad, acrescentando confiar
na liderança do presidente da Casa, Rodrigo Pacheco, e do relator do projeto,
Eduardo Braga, para concluir a votação ainda neste ano. — Do meu ponto de
vista, tem tudo para (a votação) acontecer neste ano, não há porque prorrogar
mais, uma vez que a tarefa mais difícil, que foi a aprovação da emenda constitucional
(da Reforma Tributária), foi feita em 2023.
Confira
reportagem completa na Folha de Pernambuco
Reportagem da Agência O Globo para a Folha de Pernambuco.
Disponível em: https://www.folhape.com.br/economia/haddad-governo-tem-todas-as-condicoes-de-tirar-o-pais-do-mapa-da-fome/350833/
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