Em 15 de
novembro de 1889, Marechal Deodoro da Fonseca assinou um decreto que marcou o
fim da monarquia e o início de uma República no Brasil. O evento foi resultado
de civis e militares insatisfeitos com a monarquia, que proibia a participação
e manifestação política.
Outros
fatores que contribuíram para a revolta foram o fim da escravidão — que
aconteceu sem nenhum pagamento de indenização — e conflitos envolvendo a Igreja
Católica e o imperador.
Enfraquecimento
da monarquia
Igreja
Católica
Em 1864, o
papa Pio IX escreveu um documento apontando que maçons deveriam ser
excomungados, impedindo a participação desses membros em qualquer ordem
religiosa. A revolta da Igreja Católica com a monarquia do Brasil se deu após
D. Pedro II se opor às ordens do papa ao não retirar os membros maçons que
exerciam funções importantes no governo.
Cafeicultores
Em 1888, foi
declarada a abolição da escravatura no Brasil. Os cafeicultores, que mantinham
trabalhadores escravos até o momento da abolição, se voltaram contra D. Pedro
II por não terem sido indenizados e pelo aumento dos custos que foi gerado na
produção cafeeira.
Militares
Após a
Guerra do Paraguai — que ocorreu entre 1864 e 1870 —, os militares exigiram
aumentos salariais e maior participação no governo, pedidos que não foram
correspondidos pela monarquia.
Os
militares, a Igreja Católica, os cafeicultores e outros grupos sociais
revoltados com a monarquia se juntaram para que fosse instaurado um regime
presidencialista no Brasil. Marechal Deodoro da Fonseca, ex-aliado de D. Pedro
II, se juntou aos militares e tomou a liderança das tropas que depuseram o
imperador e expulsaram a família real do país.
Com a
Proclamação da República, o Brasil se tornou um país laico e instaurou o
presidencialismo como sistema de governo, sendo Marechal Deodoro o primeiro
presidente do país.
Fonte: Correio Braziliense.
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