O Produto
Interno Bruto (PIB) do Brasil deve subir de 2,4% para 3,4% em 2024,
projeta o Informe Conjuntural do 3º Trimestre, divulgado pela Confederação
Nacional da Indústria (CNI) nesta quinta-feira (10).
O
superintendente de Economia da CNI, Mário Sérgio Telles explica o que levou a
entidade a rever o crescimento do PIB deste ano de forma expressiva:
“A CNI aumentou a previsão do PIB de 2024, principalmente, por causa do
desempenho da economia no primeiro semestre, que foi muito positivo, acima das
nossas expectativas".
Além disso,
segundo Telles, "os fatores que têm contribuído para o crescimento não
devem desaparecer até o fim do ano e o segundo semestre vai ter como base de
comparação o período mais fraco da atividade em 2023”.
Entre as
razões para o desempenho da economia, sobretudo para sustentar a demanda e o
investimento, estão o aumento do consumo das famílias, consequência de um
mercado de trabalho aquecido; a alta da massa salarial e a maior oferta de
crédito; além dos gastos do governo.
Apesar de
prever menor intensidade, a confederação acredita que esses fatores seguirão
impulsionando a atividade na segunda metade de 2024.
Crescimento
A nova
edição do Boletim de Mercado de Trabalho do Instituto de Pesquisa Econômica
Aplicada (Ipea), divulgada nesta quarta-feira (9), confirma o quadro positivo
relativo ao mercado de trabalho apontado pela CNI. Com base em dados do
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Ipea ressalta que a
força de trabalho e a população ocupada estão nos maiores maiores níveis
registrados desde o início da série histórica da PNAD Contínua em 2012.
Em 2024, o
Brasil registrou um aumento de 1,7% na força de trabalho, alcançando mais de
109 milhões de trabalhadores. Já a quantidade de cidadãos ocupados cresceu 3%,
totalizando 101,8 mi de pessoas. A taxa de desocupação caiu 6,9%, esse é o
menor número desde 2014.
O emprego
formal também apresentou crescimento, com uma alta de 4 % em comparação ao
segundo trimestre de 2023, segundo os dados da PNAD Contínua. Além disso, o
Novo Caged registrou a criação de 1,7 mi de novas vagas com carteira assinada.
Fonte: Diário de Pernambuco.
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