O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) lançou uma campanha para exigir respeito aos direitos das mulheres, crianças e do público LGBTQIA+ durante o Carnaval 2024.
A ação foi
batizada de "Pernambuco tem aquele Carnaval que você respeita"
está nas redes sociais.
A ideia é conscientizar folionas e foliões, atuando na prevenção de problemas que podem configurar crimes e acabar com a festa.
Alerta para o respeito às mulheres, proteção das crianças e adolescentes e contra a discriminação a pessoas LGBT , informando também números de telefone para recebimento de denúncias.
Daí a iniciativa, seguida por anos, segundo ele, de o MPPE ajudar preventivamente, informando e conscientizando. "Também esperamos que as instituições organizadoras da festa atuem na prevenção de crimes e na promoção de direitos", enfatiza.
E no dia do Galo da Madrugada, Sábado de Zé Pereira (10/02), o MPPE integrará o Juizado Especial do Folião, um serviço montado pelo Judiciário para casos de delitos
de menor potencial ofensivo e crimes contra o consumidor.
Serão dois espaços de atendimento, das 13h às 21h, um no Fórum Thomaz de Aquino, na Avenida Martins de Barros, nº 593, bairro de Santo Antônio, e o outro na Estação Central do Metrô, s/nº, no bairro de São José.
"Esperamos que o Carnaval 2024 tenha menos acidentes e incidentes, mas estaremos atentos para auxiliar o cidadão e combater a impunidade", afirma o PGJ. Segundo ele, as promotorias já estão atentas a outros problemas relacionados à organização das prévias e da folia oficial.
O material é uma produção da Assessoria de Comunicação Social do Ministério Público em parceria com os Núcleos de Apoio à Mulher e de Direitos LGBT , e o Centro de Apoio Operacional (CAO) e Promotorias da Infância e Juventude da instituição.
As equipes técnicas que cuidam da proteção aos direitos consideraram questões que geralmente são reclamadas durante a folia. Os personagens retratados na campanha também dão conta da diversidade pernambucana.
Qualquer pessoa agredida por causa de sua orientação sexual devem acionar o 190 da Emergência Policial.
Os crimes contra a infância e adolescência podem ser comunicados ao Disque 100 (disponível 24 horas no Brasil em casos de violação a direitos humanos).
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