O corpo do cantor Genival Lacerda, que morreu aos 89 anos em decorrência de complicações da Covid-19, hoje, vai ser enterrado no Cemitério Nossa Senhora do Carmo, conhecido como cemitério do Monte Santo, em Campina Grande, a pouco mais de três quilômetros da casa onde ele nasceu, onde hoje fica a Feira Central do município. As informações são do G1/PE.
De acordo com o filho mais velho do artista, Genival
Lacerda Filho, a relação do pai dele com a cidade era muito grande e Genival
sempre que podia visitava a região da Feira Central.
“Sempre que tinha tempo ele vinha para cá. Nas
sextas-feiras, principalmente, para tomar um café. Esteve aqui há pouco tempo e
já era tradicional ele pedir uma carne de sol com pão assado, queijo de
manteiga e tapioca”, relembra o filho de Genival Lacerda.
Genival Lacerda nasceu em 5 de abril de 1931, em uma casa
na Rua Manoel Farias Leite, rua tradicionalmente conhecida como a “Feira de
Flores”. A antiga casa de Genival não existe mais, apenas o quintal foi
preservado. Hoje o local é uma loja de artigos religiosos e o imóvel ainda
pertence à família do músico.
Em 2014, na ocasião do aniversário de 150 anos de Campina Grande, o próprio Genival chegou a falar sobre a relação com o lugar. “Adoro ali. Quando vou a Campina Grande, desço da Matriz e vou bater ali. Lá é o meu patamar da vida. Toda vez eu vou lá”, disse o artista, à época. A rua fica por trás da catedral de Campina Grande, no Centro.
Na mesma casa também nasceram alguns dos 10 filhos de
Genival. Assim como o pai, eles também foram criados na Feira Central de
Campina Grande. “Foi na feira que ele nasceu e se criou. Meu pai sempre foi um
homem muito simples, não tinha besteira com nada não”, diz Genival Lacerda
Filho.
Fonte: https://www.blogdomagno.com.br
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