Nazaré da Mata: Moradores organizam protesto para barrar aumento de salários aprovados por vereadores

 Com o objetivo de barrar a aprovação do  projeto de lei que reajusta os salários de prefeito, vice-prefeito, vereadores, presidente da Câmara e secretários municipais, aprovado por unanimidade pelos vereadores de Nazaré da Mata, na última quarta-feira (13.10), dezenas de moradores estão convocando por meio das redes sociais, um ato para ocupar a Câmara de Vereadores do município na próxima terça-feira, (25.10), às 16h, para que os vereadores possam a retirar o aumento e na fixação do reajuste de 25% aplicados em cada uma das categorias.  Apesar de o aumento ter sido aprovado pela Câmara Joaquim Nabuco há uma semana, agora, segue para ser sancionado pelo prefeito de Nazaré da Mata, Nado Coutinho (PTB).  
No vídeo, que circula desde a noite dessa terça-feira (18.10), no Facebook, traz o funcionário público, Luiz Felipe, relatando que foi acompanhar a sessão na Câmara dos Vereadores de Nazaré da Mata, a fim de questionar dos parlamentares sobre os novos reajustes, mas, se deparou com a informação que não haveria sessão em virtude da falta de quórum, ou seja, dos 13 vereadores que compõe a casa legislativa apenas quatro vereadores foram à sessão: o presidente da Câmara, Léo Teobaldo (PTB), Jonas (PTB), Biu Rufino (PR), Alexandre Abdon (PSD). 
Diante do ocorrido, ele gravou um vídeo, em que já alçou mais de 5 mil visualizações e 283 compartilhamentos, convocando a população que está contrária a aprovação do projeto, a pressionar os parlamentares a retirar o aumento aplicado as cinco categorias. 


Pela nova legislação aprovada por unanimidade em sessão extraordinária, que durou cerca de dez minutos, na manhã da última quarta-feira (13.09), os vereadores Rostand Negromonte (PMDB), Aninha (PTB), Nino Filho (PSDB), Edelson do Hospital (PSDB), Irmão Jonas (PTB) e Biu Rufino (PR); votaram em que a partir de janeiro de 2017, o prefeito receba o salário fixo de R$ 25.000; o vice-prefeito, R$ 12.500; o presidente da Câmara R5 15.000; vereadores R$ 7. 500, e os secretários municipais R$ 6.500.  
Apesar de estar presente durante a votação na semana passada, o presidente da Câmara, Léo Teobaldo (PTB), não votou em razão do Regimento Interno da Casa garantir o direito dele se abster. Já o vereador Bira (PSD), também, presente na sessão, optou por não votar a pauta. Os vereadores Pereira do Sindicato (PSB), Maristela do Gás (PHS), e Pedrinho da Maurícea (PSD), Alexandre Abdon (PSD) e Kiko (PSL) não compareceram a votação.

Em entrevista à Rádio Comunitária Alternativa FM, o procurador do município e advogado Lyndon Johnson, afirmou que a fixação dos reajustes pelo período de quatro anos está correta, pois a Constituição Brasileira dá esse direito aos parlamentares. Entretanto, o procurador alerta que o Tribunal de Contas do Estado (TCE) orienta que as Câmaras Municipais de Pernambuco deveriam fazer votações desta natureza antes do pleito eleitoral.





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