Como
mais um argumento para pedir pela reabertura do comércio durante a pandemia do
coronavírus, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) falou para apoiadores e
imprensa sobre a situação relatada pelo presidente da Caixa Econômica, Pedro
Guimarães, em relação ao aumento de pedidos de pausa na quitação das parcelas
da casa própria por muitas famílias.
De
acordo com o presidente, após prorrogar a pausa nesse pagamento por três meses,
mais de 2 milhões de pessoas teriam pedido para interromper as prestações da
casa própria. Presidente afirmou que, diante da situação, um acordo foi feito
para que a Caixa Econômica aumente o limite para quatro meses.
"O
pessoal não tem dinheiro para pagar a casa própria. Conversei com o Pedro
Guimarães, em comum acordo, ele disse que vai aumentar para quatro meses. Não
adianta apenas prorrogar, com o elemento que perdeu o emprego, teve o salário
reduzido, não tem como pagar a prestação da casa própria. O que sobrou para ele
está sendo usado para comida."
Utilizando
do contexto de pedido de abertura por questões econômicas, Bolsonaro
exemplificou situação mencionando redução de 25% dos salários de alguns
veículos de comunicação. "É que nem vocês da imprensa, que foram reduzidos
25% do salário. É a informação que eu tive. A gente só lamenta. Vai cortar
alguma coisa, vai ter que tirar o filho da escola particular e botar na
pública. Esse é o retrato do Brasil", falou.
Ainda
argumentando sobre a abertura do comércio, o presidente alertou que, com as
medidas aplicadas por governadores e prefeitos, o País estaria fadado a ser um
País de "miseráveis" e que iria quebrar.
"O
Brasil está se tornando um país de pobres. Vai chegar a um ponto que o caos vai
se instalar aqui. Essa história de lockdown, vão fechar tudo, não é esse o
caminho. Esse é o caminho do fracasso. Quebrar o Brasil. O governador e
prefeito que por ventura, entrou nessa onda lá atrás, faça como já fiz outras
vezes na minha vida, se desculpa e faça a coisa certa. O Brasil está quebrando
e depois de quebrar, como alguns dizem que a economia recupera, ela não
recupera. Vai ser fadado a ser um país de miseráveis", concluiu.
Fonte:
JC
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